Atlântida - Cidade Perdida, era mais evoluída que nós nos dias de hoje????
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Atlântida ou Atlantis (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".
Estudiosos disputam se e como a história ou conto de Platão foi
inspirada por antigas tradições. Alguns pesquisadores argumentam que
Platão criou a história mediante memórias de eventos antigos como a erupção de Thera ou a guerra de Tróia, enquanto outros insistem que ele teve inspiração em acontecimentos contemporâneos, como a destruição de Helique em 373 a.C.[1] ou a fracassada invasão ateniense da Sicília em 415 a.C.–413 a.C..
A possível existência de Atlântida foi discutida ativamente por toda a antiguidade clássica, mas é normalmente rejeitada e ocasionalmente parodiada por autores atuais. Alan Cameron afirma que "só nos tempos modernos é que as pessoas começaram a levar a sério a história da Atlântida; ninguém o fez na Antiguidade".[2] Embora pouco conhecida durante a Idade Média, a história da Atlântida foi redescoberta pelos Humanistas na Idade Moderna. A descrição de Platão inspirou trabalhos utópicos de vários escritores da Renascença, como Francis Bacon em "Nova Atlântida". Atlântida ainda inspira a literatura - da ficção científica a gibis - e o cinema. Seu nome tornou-se uma referência para toda e qualquer suposição sobre avançadas civilizações pré-históricas perdidas.
A mais antiga menção conhecida sobre a Atlântida foi feita pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C.) em dois dos seus diálogos (Timeu e Crítias).[3] Platão conta-nos que Sólon, no curso das suas viagens pelo Egito, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo, e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo atlante. Segundo o sacerdote, o povo de Atlantis viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava. Quando os deuses helênicos partilharam a terra, conta o sacerdote, a cidade de Atenas ficou para a deusa Atena e Hefesto, mas Atlântida tornou-se parte do reino de Poseidon, deus dos mares.
Em Atlântida, nas montanhas ao centro da ilha, vivia uma jovem órfã de nome Clito.
Conta a lenda que Poseidon ter-se-ia apaixonado por ela e, para poder
coabitar com o objeto da sua paixão, teria erguido uma barreira
constituída por uma série de muralhas de água e fossos aquíferos em
volta da morada da sua amada. Desta maneira viveram por muitos anos, e
desta relação nasceram cinco pares de gêmeos. O mais velho, o deus dos
mares chamou Atlas.
Após dividir a ilha em dez áreas circulares, o deus dos mares concedeu
supremacia a Atlas, dedicando-lhe a montanha de onde Atlas espalhava o
seu poder sobre o resto da ilha.
Em cada um dos distritos (anéis terrestres ou cinturões), reinavam as monarquias de cada um dos descendentes dos filhos de Clito e Poseidon.
Reuniam-se uma vez por ano no centro da ilha, onde o palácio central e o
templo a Poseidon, com os seus muros cobertos de ouro, brilhavam ao
sol. A reunião marcava o início de um festival cerimonioso em que cada
um dos monarcas dispunha-se à caça de um touro.
Uma vez o touro caçado, beberiam do seu sangue e comeriam da sua carne,
enquanto sinceras críticas e cumprimentos eram trocados à luz do luar.
Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral. Não só era a ilha magnificamente prolífica em depósitos de ouro, prata, cobre, ferro, etc., como ainda de oricalco, um metal que brilhava como fogo.
Os reis de Atlântida construíram inúmeras pontes, canais e passagens
fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com
muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior. Entre
estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e
vermelhas.
Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio, como a inexpugnável
defesa das suas muralhas, se tornariam imagens de marca da ilha.
Pouco mais se sabe de Atlântida. Segundo Platão, foi destruída por um desastre natural (possivelmente um terremoto ou maremoto) cerca de 9000 anos antes da sua era. Segundo Roger Paranhos, em seu livro Akhenaton - A revolução espiritual do antigo Egito[4]
o continente de Atlântida foi destruído por um cometa. Talvez essa
teoria possa ser corroborada pela hipótese do Cometa Clóvis, segundo a
qual uma explosão aérea ou um impacto de um ou mais objetos do espaço
sobre a Terra, ocorrido entre 12.900 e 10.900 anos atrás, desencadeou um
período glacial conhecido por Dryas Recente e pode ter atingido o continente perdido e o submergido.
Crê-se ainda que os atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de conquistar o mundo, acabando por ser dizimados pelos atenienses.
Outra tradição completamente diferente chega-nos por Diodoro da Sicília, segundo o qual os atlantes seriam vizinhos dos líbios e teriam sido atacados e destruídos pelas amazonas.
Segundo outra lenda, o povo
que habitava a Atlântida era muito mais evoluído que os outros povos da
época e, ao prever a destruição iminente, teria emigrado para a África, sendo os antigos egípcios descendentes dos atlantes.
Na cultura pop do séc. XX, muitas histórias em quadrinhos, filmes e desenhos animados retratam Atlântida como uma cidade submersa, povoada por sereias ou outros tipos de humanos subaquáticos.
Teorias e hipóteses sobre sua existência
O tema Atlântida tem dado origem a diferentes interpretações, das
céticas às mais fantasiosas. Segundo alguns autores mais céticos,
tratar-se-ia de uma metáfora referente a uma catástrofe global (identificada, ou não, com o Dilúvio),
que teria sido assimilada pelas tradições orais de diversos povos e
configurada segundo suas particularidades culturais próprias. Consideram
também que a narrativa se insere numa dada mitologia que pretendia
explicar as transformações geográficas e geológicas devidas às transgressões marinhas.
Teoria platônica
De acordo com Platão, no livro Atlântida, esta cidade estaria além das colunas de Hércules (estreito de Gibraltar) próxima a uma região conhecida como Quadrilátero de Canais. Este Quadrilátero foi, assim, descrito por Crítias:
"Havia montanhas numerosas, próximas à planície da cidade, ricas em
habitantes, rios, lagos, florestas em tão grandes números de essências,
tão variadas que davam abundância de materiais próprios para todos os
trabalhos possíveis. Ora, na planície, pela ação de muitos reis (…)
construiu-se um Quadrilátero de lados quase retilíneos e alongados, onde
os lados se afastavam em linha reta,(...) cavando-se o fosso
contínuo que rodeava a planície. Quanto a profundidade, a largura e
desenvolvimento desse canal é difícil de crer que a obra tenha saído das
mãos humanas.(...) O fosso recebia os cursos d'água que desciam das
montanhas, fazia a volta à cidade, e de lá, ia esvaziar-se no mar.(...)
Para carregar a madeira das montanhas, para levar de barco outros
produtos de estação, cavavam-se, a partir de canais, derivações navegáveis, de direção oblíqua uma em relação às outras e em relação à cidade."[5]
Nota-se, pelo depoimento, que a cidade ficava próxima a uma estrutura de canais cujo o próprio Crítias considerava: "é difícil de crer que a obra tenha saído das mãos humanas". Além disso, pelas outras informações e descrições, a cidade teria um formato circular e estaria a frente dessa gigantesca geometria quadrangular.
Em 2011 foi lançado pelo pesquisador espanhol Francisco J. R. Peláez, professor da UFABC, o livro "W"[1]
em que ele expõe 7 anos de pesquisas à respeito da localização de
Atlantida com base na Teoria Platônica. Neste livro, e no site[2]
do mesmo, o pesquisador Peláez e seus colaboradores expõe evidências
científicas de que Atlântida estaria submersa na bacia do Caribe. Em
maio de 2011, o pesquisador deu uma entrevista no Programa do Jô onde apresenta para o grande público as motivações de seus 7 anos de pesquisa.[6]
Teoria do antigo continente
Há ainda a versão, como a defendida pelo cientista brasileiro Arysio
Nunes dos Santos, segundo a qual Atlântida seria nada mais do que o nome
grego para uma civilização ancestral, que teria sido descrita com
diferentes nomes nas mais diversas culturas. Para Arysio, a Atlântida
supostamente real ficaria na Indonésia e diversos povos do mundo, como os gregos, egípcios, hindus e mesmo os índios tupis,
seriam descendentes dos atlantes. Ainda, segundo essa teoria, diversas
descobertas científicas como a criação do alfabeto, das culturas
agrícolas, da pecuária e do cavalo, seriam tributárias dos atlantes.
Teoria de Tântalis
Alguns pesquisadores acreditam que a Atlântida, nome derivado do titã Atlas, é uma releitura grega da antiga cidade, também perdida, de Tântalis, nome derivado do rei de Sípilo, Tântalo. A lenda de Tântalo seria essencialmente a mesma de Tântlis, sendo Tântalo uma releitura lídia de Atlas.[7]
A Atlântida então, segundo essa versão, nada mais seria que a versão
grega da antiga capital da Lídia, Tântalis, conhecida também como Sipylus, que se localizava nas terras de Arzawa, situada na costa ocidental da Anatólia.[8] Segundo escritos antigos e autores clássicos,[9]
a cidade antiga de Tântalis sucumbiu, devido a um grande terremoto que
despedaçou o monte Sipylus, afundando, após isso, nas águas que brotaram
de Yarikkaya, uma ravina
profunda, transformando-se no lago Saloe. Durante o século XX, o lago
Saloe, último vestígio de Tântalis, foi esvaziado sem cerimônia para
abrir mais espaço para a agricultura.[9]
Teoria da Antártida
Na década de 1960, o professor Charles Hapgood, tentando entender como ocorreram as eras glaciais,
propôs a teoria de que o gelo que se acumula nas calotas polares
provocaria um peso suficiente para que o polo terrestre se deslocasse
sobre a superfície da Terra, carregando outro continente para o polo e causando uma era glacial nesse lugar.[10] Segundo essa teoria, uma parte dos Estados Unidos já teria se tornado o polo norte e a Antártida já teria se localizado mais acima no Oceano Atlântico, entre a Argentina e a África. Se valendo dessa teoria, o polêmico jornalista britânico Graham Hancock
propôs que o continente perdido de Atlântida seria, nada mais, do que a
Antártida antes do último período glacial, quando estaria mais alta no
Oceâno Atlântico, e as cidades Atlântidas, por sua vez, estariam em
baixo de grossa camada de gelo, tornando impossível sua investigação
arqueológica. Essa teoria seria ainda confirmada por uma mapa, o mapa dos antigos reis dos mares, feito por Piri Reis no século XVI, baseado em mapas antigos,[10] que mostra um estranho formato para a América do Sul,
que seria não a América do Sul, mas sim a Antártida na sua localização
não polar. Essa teoria é aceita por alguns, porém não pelos estudiosos
atuais[10]
que afirmam que o peso dos polos não seria suficientemente grande para
fazer mover os continentes na superfície da Terra, e, ainda, descobriram
que o mapa de Piri Reis é realmente o mapa da América do Sul, porém,
tendo como referência a cidade do Cairo,
o que deu um formato diferente ao continente. Ainda, fotos de satélite
tiradas a partir da cidade do Cairo, comprovaram que o formato da
América do Sul, vista do Cairo, é como o mostrado no mapa.[10]
Outro problema encontrado com esse mapa é que sem o gelo a Antártida
teria um formato diferente do que o mostrado, já que o nível da água
subiria e deixaria aquele continente com várias ilhas.
Teoria extra-terrestre
Uma das mais polêmicas teorias sobre a Atlântida foi proposta recentemente pelo pesquisador Prof. Ezra Floid.
Partindo do desenho de cidade circular descrito por Platão, Floid propõe que Atlântida se tratava de uma gigantesca nave espacial, um disco-voador movido a hidrogênio, hidromagnetismo, com uma usina central de Hidro-Forças, chamada de Templo de Poseidon: um imenso OVNI descrito por muitas culturas como "A Ilha Voadora" (citada em Viagens de Gulliver), relacionada com a Jerusalém Celestial descrita na Bíblia, à Purana Hindu que desce do Céu, o Disco Solar dos Astecas, Maias, Incas e Egípcios. Sendo Atlântida uma missão colonizadora, ela teria estado em muitos pontos da Terra, pois se locomovia e se instalava em regiões; este teria sido o motivo pelo qual sua presença ora é imaginada no Mediterrâneo, ora na Indonésia, ora no Atlântico, nos Polos e nos Andes: Atlântida seria a mesma nave descrita na epopeia dos Sumérios.
Segundo esta teoria inovadora do professor Ezra Floid, Atlântida não
teria submergido catastroficamente, mas intencionalmente, como parte do
projeto colonizador que seu povo realizava no planeta. Após permanecer algum tempo no fundo do mar como cidade submarina, o disco-voador atlante teria usado também a hidroenergia de emersão para lançar-se diretamente no espaço sideral, provocando com sua massa e seu arranque poderoso uma enorme onda circular de tsunami no oceano
onde estaria oculta. Os sobreviventes deste tsunami, após a tragédia,
teriam julgado que Atlântida havia afundado. No entanto, os atlantes
apenas teriam voltado para seu sistema natal.
Hipóteses sobre a localização geográfica
Há diversas correntes de teóricos sobre onde se situaria Atlântida, e sobre quem teriam sido os seus habitantes. A lenda que postula Atlântida, Lemúria e Mu como continentes perdidos, ocupados por diferentes raças humanas, ainda encontra bastante aceitação popular, sobretudo no meio esotérico (não confundir com os antigos continentes que, de acordo com a teoria da tectónica de placas existiram durante a história da Terra, como a Pangeia e o Sahul).
Alguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal Oceânica que - no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ou Cabo Verde - teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito,
facto que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do
oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado
tecnologicamente para navegar até à África
e à América para disseminar os seus conhecimentos. Esta posição
geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos
sobre este povo.Na Google Earth podemos encontrar em 31º30'39.44"N 24º29'13.84"O um esqueleto da qual poderia ser Atlântida a 700 Km á sudoeste da Ilha da Madeira.
Alguns estudiosos dos escritos de Platão
acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria
América, e seu povo culturalmente avançado e coberto de riquezas seria o
povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terramotos
comuns nestas regiões poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo
menos abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de
diversos estudos, alguns investigadores chegaram à conclusão que Tiwanaku, localizada no planalto boliviano,
seria a antiga Atlântida. Essa civilização teria existido de 17.000
a.C. a 12.000 a.C., numa época em que a região era navegável. Foram
encontrados portos de embarcações em Tiwanaku, faltando escavar 97,5% do
local.
Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minóica, que floresceu na ilha de Creta até ao final do século XVI a.C. Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram contato com essa civilização culturalmente e tecnologicamente muito avançada no início do seu desenvolvimento na Península Balcânica. Com os minóicos, os micénicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helénica posterior. No entanto, dois fortes terramotos e maremotos no Mar Egeu
solaparam as cidades e os portos minóicos, e a civilização de Creta
rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo
tenham ganho proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o
conto de Platão.
Uma formulação moderna da história da Atlântida e dos atlantes foi feita por Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Teosofia. No seu principal livro, A Doutrina Secreta, ela descreve em detalhe a raça atlante, o seu continente e as suas cultura, ciência e religião.[11] Existem alguns cientistas que remetem a localização da Atlântida a um local sob a superfície da Antártica.
A localização mais recente foi sugerida pela imagem obtida com o Google Earth por um engenheiro aeronáutico e publicada no tablóide The Sun,[12] mostrando contornos que poderão indicar a construção de edifícios numa vasta extensão com dimensões comparáveis ao País de Gales e situado no Oceano Atlântico, numa área conhecida como o abismo plano da Ilha da Madeira. Richard Freund, um arqueólogo da Universidade de Hartford, em Connecticut, diz que um tsunami inundou a antiga cidade.[13]
Apesar das suposições do engenheiro, a região assemelha-se muito às considerações de Crítias sobre o Quadrilátero, pela sua grandeza e suas ramificações. Há também, à frente dessa gigantesca estrutura, uma pequena geometria circular, dividida em quatro secções pelas ramificações que se cruzam, conforme as menções sobre os canais que envolviam a cidade, referidos no livro de Platão[5].
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Se tem uma coisa em que sou fascinado, é na histórioa do Egito Antigo. Ao longo do tempo, irei postar algumas histórias e curiosidades dese povo, que tem uma história muito rica, repleta de segredos e, ao mesmo tempo, descobertas incríveis.
A primeira história da série será sobre o Deus HORUS, o Deus dos céus.
Hórus (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.Hórus era filho de Osíris[1].
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
A Concepção de Hórus
De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, que era seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
-
- Oh benevolente Ísis
- que protegeu o seu irmão Osiris,
- que procurou por ele incansavelmente,
- que atravessou o país enlutada,
- e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
-
- Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
- e lhe deu ar com suas penas,
- que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
-
- Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
- que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
- e que o alimentou na solidão,
- enquanto ninguém sabia quem era...
Hórus e o cristianismo
Ver artigo principal: Jesus nas comparações mitológicas#Egito Antigo
Hórus é segunda pessoa da "Tríade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.Alguns autores[2][3][4][5] sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus. [6] Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.
O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus é uma cópia da história de Hórus.[7]